Ainda não fui notificado oficialmente de qualquer decisão do corregedor da Câmara, deputado Diego Coronel, porém a se confirmar o noticiado na imprensa, recebo a notícia de um pedido de suspensão do meu mandato com indignação e até mesmo incredulidade.
Demonstra-se, mais uma vez, que a perseguição contra a direita não cessa, sobretudo quando tratamos de pautas nobres como a defesa da anistia humanitária e o fim do foro privilegiado. A obstrução é instrumento legítimo e coberto pela imunidade parlamentar.
Parlamentares de esquerda já obstruíram por diversas vezes os trabalhos da Casa, às vezes até mesmo com violência – diferentemente de nós, da oposição, que agimos pacificamente – e nunca houve uma punição sequer à esquerda.
Vou defender cada um dos meus 256.913 eleitores durante as reuniões do Conselho de Ética que tratarão do tema. Estou convicto de que os deputados membros chegarão à única conclusão possível em uma democracia: a rejeição da sugestão e o arquivamento de uma representação tão injusta.
Minha participação na política nunca foi para conquistar um cargo ou para obter quaisquer benefícios pessoais. Pelo contrário: sempre foi para cumprir com a missão de defender a liberdade e um Rio Grande do Sul e um Brasil melhores para todos.
Batalharei até o fim na defesa dos meus valores. Meus eleitores gaúchos e quem me acompanha em todo o Brasil verão, no combate à injustiça que promovem contra mim, o mesmo empenho que tenho no combate à injustiça que fazem contra outros.
Contem comigo, fiquem firmes e vamos em frente. Até o final.
Deus conosco!